Artigo

Passei na OAB, e agora?

Por: Edgar Herzmann - 04/01/2020


Passei na OAB, e agora?

Passei no Exame de Ordem, sou advogado ou advogada: e agora, o que eu faço?

Posso dizer com total tranquilidade que essa pergunta permeia a mente de quase todos (ou todos) os jovens advogados do Brasil e alcançaram o grandioso êxito da aprovação.

Mas passar na OAB é apenas o primeiro passo, pois seguir uma carreira na advocacia trabalhista não é tarefa fácil. Na verdade, é um desafio diário e contínuo. É uma profissão que exigirá sempre o melhor de você.

Por isso, lhe pergunto: você está preparado para encarar o mercado cada vez mais competitivo em meio a tantos advogados? Qual o seu diferencial para começar a concorrer de igual para igual com outros tantos profissionais que já estão anos e anos no exercício dessa fabulosa profissão?

Na minha carreira como advogado eu já vi muitas coisas, e dentre os múltiplos cenários que já vivenciei, presenciei inúmeras situações negativas que poderiam ter sido evitadas por jovens advogados mediante a identificação prévia de possíveis desdobramentos processuais ou com o cliente.

Com base nessa experiência, posso dizer pra você: 90% das situações negativas inesperadas podem ser evitadas!

É por isso que tudo que um jovem advogado deseja, quando escolhe seguir sua carreira na advocacia trabalhista, é ter uma visão objetiva e PRÁTICA desse universo grandioso e altamente dinâmico, a fim de conquistar segurança em cada ato praticado, seja no âmbito processual (contencioso) ou consultivo.

Sim, é possível ser um(a) advogado(a) trabalhista que fatura muito atuando em processos judiciais e TAMBÉM longe deles, com uma atuação preventiva e consultiva, sobretudo após a reforma trabalhista.


Não existe advogado melhor que o outro!

Ei, deixa eu te dizer uma coisa: não existe advogado melhor que o outro, existe advogado que se prepara mais do que o outro. Existe aquele que se dedica em aprender antes de errar, e aquele que erra para aprender, ou seja, você pode aprender na dor ou no amor, e nesse caso o amor é pela sua carreira.

Não estou aqui para lhe dizer que você nunca vai errar depois de ler meu livro, e-book ou depois de fazer o meu curso completo de Iniciação a Advocacia Trabalhista, definitivamente não!

Estou aqui para dizer que você pode sair na frente de milhares de advogados do Brasil, do seu estado, da sua cidade ou bairro, se preparando e tendo uma noção prática e objetiva das principais situações que podem ocorrer num processo trabalhista ou numa consultoria.

Por isso, a preparação é o segredo do negócio, e a melhor notícia eu vou dar agora: você pode se preparar também e se tornar um profissional diferenciado, a partir de agora, a escolha é sua.


Iniciando na profissão de Advogado(a)

A maioria dos jovens advogados não se preocupa em aprender como acontece na prática antes de começar a exercer a advocacia. Infelizmente quase todos aprendem apenas quando a “coisa aperta”, quando o juiz toma uma atitude inusitada que lhe desfavorece ou quando o advogado (mais experiente) da parte contrária usa uma estratégia para encurralar você. 

Nessa hora, aquele que não se preparou inevitavelmente se pergunta: e agora, o que eu faço?

Então você precisa começar uma advocacia diferenciada, conhecendo aquilo que os cursos de Direito não falam ou não preparam adequadamente o estudante para se tornar um excelente profissional e se diferenciar na advocacia.

Fora a atuação propriamente dita, o(a) advogado(a) precisa adquirir uma expertise que todo advogado iniciante precisa ter: como entrevistar seu cliente e quais são as informações mais relevantes que você precisa passar ao cliente. Ainda, como fazer as perguntas certas aos clientes na hora da entrevista, momento este que pode ser fatal numa reclamatória trabalhista.

É por isso que para se destacar no mercado é preciso ir além. Começar num nível de conhecimento prático já avançado é fundamental para uma advocacia destacada e promissora.

E mais: estamos num terreno muito duvidoso. Incertezas surgiram e ainda vão surgir com o passar do tempo. Quanto mais aprimorarmos e assentarmos o entendimento sobre as novas regras laborais, mas destacados estaremos no mundo do Direito do Trabalho. 

A troca de experiência aliada ao necessário processo de atualização constante é, sem dúvida, o perfil de quem pretende fazer diferente no mundo profissional.


Nova Advocacia

O exercício da advocacia está mudando, novas forma de atuação estão surgindo. E nesse contexto os profissionais precisam se adaptar. Não tem como advogar com o mesmo pensamento de antes. Hoje a advocacia exige um perfil proativo e dinâmico.

E o jovem advogado precisar saber disso o quanto antes!

O problema é que as faculdades ensinam você a seguir o caminho convencional, a velha tradição do Direito: sair processando todo mundo! Como se essa fosse a única forma de se utilizar do Direito. Definitivamente não é!

E quando o(a) advogado(a) pensa dessa maneira, ele se fecha para um mundo que não encontra mais espaço num universo transformado. Isso mesmo, o Direito está mudando, e as velhas práticas não são mais eficazes. 

Hoje, métodos alternativos de resolução e conflito e atuação preventiva é o caminho para a advocacia, diria mais, é a solução! Sim, solução para um mercado inchado e saturado, onde em cada esquina tem um escritório de advocacia fazendo mais do mesmo.


Advogar envolve pessoas... 

Você precisa saber que advogar envolver pessoas, e quando envolve pessoas, você não pode tratar seus casos ou situações como números ou achar que a mera resposta fria da lei vai resolver seu problema para sempre. O ser humano é complexo, logo, as relações jurídicas são complexas. Não seja ingênuo(a) de pensar que a lei, a jurisprudência, a doutrina ou seja lá o que for que existe no ordenamento jurídico brasileiro, vai resolver cada situação que você enfrentar na advocacia.

Muito mais do que saber as leis, você precisa saber lidar com pessoas. Uma mesma resposta, no mesmo tom, expressada da mesma forma, pode ter significados diferentes para pessoas diferentes. E é aí que mora o perigo e é aí que você identifica o seu maior desafio: adaptar as soluções jurídicas para cada caso. Ou pelo menos adaptar a maneira com que você vai conduzir o seu cliente.


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